Resumo: Teoria da Burocracia
As organizações são grupos sociais permanentes e formais, ou seja, regidos por regulamentos explícitos que criam direitos e obrigações para seus integrantes; e tem por finalidade a conquista de determinados objetivos através de ações coordenadas. (MAXIMIANO, 2010, p. 99). Tendo em vista a importância das organizações formais para a sociedade, mormente pelo crescimento do tamanho e complexidade das empresas, bem como a necessidade de se ter uma ferramenta adequada para a orientação do trabalho do administrador, com enfoque amplo, extensível a todas as formas de organização humana (principalmente às empresas), surge e desenvolve-se na Administração, por volta da década de 1940, a Teoria da Burocracia. (CHIAVENATO, 2003, p. 258). Com efeito, conceitua-se burocracia como sendo uma forma de organização humana baseada na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos fins pretendidos, garantindo-se a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos. (CHIAVENATO, 2003, p. 258). O maior expoente dessa teoria foi o sociólogo alemão Max Weber. Em seu estudo, inicia a argumentação no sentido de que cada tipo de sociedade corresponde a um tipo de autoridade, analisando esta de acordo com suas fontes e legitimidade, e não de acordo com o tipo de poder utilizado. (CHIAVENATO, 2003, p. 259). Com relação às sociedades, Weber as distingue entre tradicionais, carismática, e sociedade legal, racional ou burocrática. Na sociedade burocrática há a racionalidade de meios e objetivos, cuja autoridade é legitimada por normas legais previamente definidas, sendo a burocracia seu aparato administrativo. (CHIAVENATO, 2003, p. 261). Para Weber, as organizações modernas baseiam-se em leis, pois seriam racionais e não traduziriam interesses ou caprichos de determinados dirigentes, bem como pela aceitação de que algumas pessoas representem a autoridade dessas leis, recebendo, em contrapartida, a responsabilidade para zelar por sua observância. Assim, qualquer