resumo - teatro das oligarquias
1- A primeira delas é àquela que estabelece uma hierarquia entre os estados. A força desses estados era “medida” de acordo com as seguintes “variáveis”: economia dinâmica, coesão da elite e bancada no legislativo. De acordo com essa análise, os três estados que estavam no topo da hierarquia seriam São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
2- Uma segunda tendência foca no papel desagregador do estado do Rio Grande do Sul no sistema político da primeira república. Este papel do Rio Grande do Sul era oriundo de uma atuação relativamente autônoma, visto que sua economia era voltada para o mercado interno. A autora, no entanto, contesta essa tendência, pois observa que por mais que o mercado desse estado fosse voltado para as necessidades internas, a posição política do Rio Grande do Sul não era de completo alinhamento com os interesses econômicos internos. Esse estado também se preocupava com as exportações, porque era a exportação do café que fornecia maiores fundos para o governo federal, que posteriormente repassava esses recursos aos estados. Logo, não há um alinhamento necessário entre política e economia.
3- A terceira tendência observada estabelece uma subordinação do poder central e do exército às oligarquias locais. Cláudia Viscardi contrapõe essa tese mostrando que por mais que o Estado atendesse a maior parte dos interesses dessas oligarquias, que essa relação não era mecânica, havendo assim, certa independência do Estado em relação às oligarquias. O