RESUMO SOBRE O CONCÍLIO DE JERUSALÉM
Prefiro denominar a reunião de Atos 15 “Concílio de Jerusalém”, ao invés de Primeiro Concílio da Igreja. Quando enfatizamos Primeiro Concílio, dá ideia de que validamos os demais Concílios, quando na verdade nós protestantes aceitamos como autoridade os assuntos solucionados ortodoxamente e não os Concílios em si.
CONCÍLIOS CATÓLICOS ROMANOS
O termo Concílio é uma transcrição da palavra latina concilium referindo-se à convocação de assembleia e synodos é seu correspondente em grego e significa “caminhar juntos”. Segundo alguns estudiosos “os católicos reconhecem 21 concílios, as Igrejas ortodoxas não reconhecem senão os sete primeiros, a Igreja anglicana e as Igrejas protestantes, apenas os quatro primeiros”.[1]
No entanto é de se perguntar: Os protestantes reconhecem os quatro primeiro Concílios em que sentido? Os oito primeiros concílios foram:
1 – O Concílio de Nicéia (325) – a discussão do assunto foi contrário a heresia trinitária de Ário.
2 – O Concílio de Constantinopla (381) – O Credo elaborado contra a heresia ariana é completado com o artigo sobre o Espírito Santo.
3 – O Concílio de Éfeso (431) – A discussão de que Maria não é só “mãe de Cristo”, mas “mãe de Deus”.
4 – O Concílio de Calcedônia (451) – O tema da discussão foi a Cristologia, ou seja, Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem.
5 – O Concílio de Constantinopla II (553) – A condenação de certos autores cristológicos.
6 – O Concílio de Constantinopla III (680-681) – Este completou o de Constantinopla II, afirmando a vontade humana livre em Cristo.
7 – O Concílio de Nicéia II (787) – Aprovou o culto das imagens.
8 – O Concílio de Constantinopla IV (869-870) - condenou o Bispo Fócio.
Os oito primeiros Concílios são chamados de ecumênicos e foram “convocados por Imperadores, as suas decisões tornaram-se leis imperiais, as deliberações foram presididas por bispos, foram realizados no Oriente, com pequena ou nenhuma participação