RESUMO SOBRE A OBRA: LEVIATÃ, DE THOMAS HOBBES – PARTE II
Ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil
RESUMO SOBRE A OBRA: LEVIATÃ, DE THOMAS HOBBES – PARTE II
PARTE II
DO ESTADO
Capítulo XVII
Das causas, da geração e da definição de um Estado.
Pág. 123- “Ao introduzir a restrição a si mesmos que os leva a viver em Estados, é a preocupação com sua própria conservação e a garantia de uma vida mais feliz. As leis naturais são contrárias nossas paixões naturais, que nos inclinam para a parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas semelhantes, se não houver o temor de algum poder que nos obrigue a respeitá-las. Se não for instituído um poder considerável para garantir sua segurança, o homem, para proteger-se dos outros, confiará, e poderá legitimamente confiar, apenas em sua própria força e capacidade”.
Pág. 124- “Apenas as leis da honra determinavam que os homens evitassem a crueldade, isto é, tirar a vida aos outros ou apoderar-se de seus instrumentos de trabalho. Não há um número exato capaz de garantir a segurança; esse número depende do inimigo temido, e será suficiente quando a superioridade do inimigo não for de importância tão visível e manifesta a ponto de incitá-lo, determinando a ocorrência da guerra”.
Pág. 125- “Os homens, constantemente, se envolvem em competição pela honra e pela dignidade, e é, portanto, em razão desse fator que entre os homens surgem inveja e o ódio e, finalmente, a guerra. O homem, no entanto, só encontra felicidade na comparação com outros homens, só tendo prazer no que é eminente”. Pág. 126- “O homem, quanto mais satisfeito, mais conturbado fica, pois tem a propensão a exibir sua sabedoria e a controlar as ações dos que governam o Estado. A multidão unida numa só pessoa passa a se chamar Estado. Em virtude da autorização que cada indivíduo dá ao Estado a usar todo o poder e a força, esse Estado, pelo temor que inspira, é capaz de conformar todas as vontades, a fim de garantir a paz em seu país,