Resumo sobre tuberculose na bahia
Os países em desenvolvimento apresentam as mais altas taxas de incidência da doença. Em 1999, o Estado da Bahia apresentou taxa de incidência de 60/100 mil habitantes, contribuindo com cerca de 10% dos casos do país, posicionando-se em terceiro lugar em número de casos, quando comparado com os demais estados. A Bahia tem ainda registrado, a cada ano, uma média de 400 óbitos, como conseqüência da tuberculose (Secretaria de Saúde do Estado da Bahia – SESAB; dados não publicados).
Nas capitais, a doença apresenta as mais altas incidências devido à alta densidade demográfica, aos bolsões de pobreza, ao elevado risco de infecção. Deve-se também considerar que nessas cidades devido à concentração de maior oferta de serviços de saúde, existem melhores condições de diagnóstico e tratamento.
Registrou-se no Município de Salvador, entre 1990 a 2000, 31.903 casos novos de tuberculose por todas as formas, significando taxa média anual de incidência de 131,5/100 mil habitantes. As taxas de incidência mais elevadas foram encontradas no grupo de 15 a 39 anos (224/100 mil habitantes) e nos maiores de 60 anos (183,1/100 mil habitantes). Houve predomínio do sexo masculino (60,1%). A faixa etária com maior proporção de casos foi a de 15 a 39 anos (60,4%), seguida da faixa de 40 a 59 anos (24,1%). A forma pulmonar foi a mais freqüente em meio aos casos de tuberculose ocorridos em Salvador (85,3%).
Com relação aos procedimentos utilizados para o diagnóstico da tuberculose, constatou- se que, além da baciloscopia realizada em 72,1% dos casos, a radiografia foi realizada em 62,4% dos doentes, apresentando resultado suspeito em 93,2%.
Em relação à