Resumo sobre preconceito
O Brasil, um país que defende a “falsa” liberdade de expressão, exprime em seu cotidiano e até por meio da mídia, uma rotulação pejorativa e xenofóbica de comportamentos caracterizados como estranhos. O uso de tais adjetivos pejorativos, é consequente de uma “conduta (...) que nega a reflexão e tem no preconceito e ignorância como combustíveis” (EEROLA, 2005). Contribuinte de uma sociedade com a imposição de papeis sociais, sexuais e políticos, derivada de um passado herdado pelo machismo luso-latino, exploração escravista, ditadura militar e uma forte estratificação social. A Ditadura Militar (1964-1985) influenciou o atual estado de estigmas, preconceito e xenofobia que o Brasil convive. Essas rotulações são impostas e sustentadas pelas estruturas culturais e tradições psíquicas da “maioria”. Esses estigmas e preconceitos surgem da não aceitação do “novo”. Algo que não seja bem visto ou recebido, causando uma incomodo, transgressão e por fim a irritação (xenofobia). Essa transgressão é vista como uma ameaça que deve ser combatida. Sendo assim categorizada de uma maneira pejorativa e levando uma conotação negativa, ou seja, uma estigmatização. Mesmo mantendo uma fachada de liberal, o Brasil desconhece politicamente o exercício de representação e na vida social a igualdade entre os cidadãos. A elite impõe os padrões a serem seguidos e destaca assuntos banais, para que haja uma alienação e um esquecimento de assuntos triviais.
É mais “fácil” nutrir um preconceito, do que demoli-lo. O conceito do que deve ser aceito ou renegado na sociedade, surge durante a infância, através dos meios de comunicação, exemplos passados pela família e ambientes frequentados pela criança. As novas gerações tem o dever de contribuir para que os antigos conceitos sejam esquecidos, fazendo que assim os