Resumo sobre nietzsche
Nascido em 1844, na Alemanha, apesar de ser de uma família de pastores protestantes, Nitzsche terminou por criticar o cristianismo, classificando-o de “platonismo para o povo”. Sua crítica baseia-se na concepção de que a moral e o pensamento do cristianismo seriam a vulgarização da metafisica platônica e socrática, que, em sua opinião, inaugurou o conhecimento racional, característica da época moderna. O afastamento do cristianismo deveu-se, em parte, ao contato com os pensamentos de Fichte, Holderlin, e outros professores. A crítica de Nietzsche advém de sua preocupação com a modernidade europeia, propiciada pelo positivismo de Augusto Comte e pela teoria da origem e evolução das espécies de Darwin, que trazia uma nova visão de homem e provocava violento debate com a teologia e a filosofia. Nietzsche criticava todas as teorias cientificas, teológicas e filosóficas. Para ele, o estado moderno era uma manifestação negativa de dominação, que entravava o movimento da cultura dos (espíritos livres), tornando-a estática e estereotipada. Critico demolidor, Nietzsche foi se isolando, merecendo cada vez menos a atenção dos intelectuais que o haviam prestigiado. Doente e mergulhado a profunda solidão, acabou sendo internado por (paralisia progressiva) e em 25 de agosto de 1900, faleceu o crítico mais radical que a modernidade conheceu. A vontade de potência: para Nietzsche não há uma diferença entre a racionalidade filosófica clássica e a racionalidade cientifica moderna. Elas são manifestações “negativas” da vontade de dominar, que é a “vontade de potência”, própria do homem. Seu único antidoto é a arte trágica. A vontade de potência desdobra-se através de vários instintos, que são forças desembocando na criação de métodos científicos, de teorias do conhecimento, de crenças no sujeito, na unidade e na verdade. Trata-se de fato, de mecanismo ilusórios, encaminhados, não para o conhecer propriamente, mas para adquirir poder sobre as coisas, atribuindo-lhes em