Resumo sobre IRAS
ENFERMAGEM: ONTEM, HOJE E PERSPECTIVAS.
INTRODUÇÃO
Nesse artigo, buscou-se analisar a evolução da produção científica sobre infecção hospitalar H) no Brasil, realizando-se uma compilação da bibliografia nacional, obtendo-se uma noção de sua evolução quantitativa e qualitativa, e a contribuição da enfermagem. O período abrange as décadas de 50 a 90. Já na década de 40 inicia-se o reconhecimento internacional da IH “moderna” : endógena e multi-resistente, através de uma pandemia por S. aureus. Tal período coincide com o pós-guerra e o desenvolvimento da tecnologia médico-hospitalar através de equipamentos e medicamentos, como antibióticos e imunossupressores, favorecendo a evolução do modelo clínico, de características diagnóstica e terapêutica eminentemente invasivas, ou seja, quando se pensava ter superado a questão das infecções com o advento da penicilina, aliada à hemostasia e analgesia, e que as intervenções invasivas não teriam mais limites, aparece essa qualidade de infecção.
A DÉCADA DE 50:
A década de 50 a meados de 60 representam a fase final de uma política de saúde onde predominava a assistência preventiva. Há poucos hospitais, quase todos públicos e de Santas Casas de Misericórdia.
A produção científica nacional sobre IH
As publicações encontradas não apresentam o mesmo teor, tampouco estabelecem articulações e discussões mais amplas sobre IH e seu controle, conforme já vinham acontecendo nos países desenvolvidos, nesse período. Mas, a preocupação com a transmissão de doenças infecciosas no hospital já está presente, ainda que o termo infecção hospitalar não seja usado .
As preocupações com o seu controle voltam-se eminentemente para o ambiente e procedimentos de anti-sepsia, não constituindo resultados de pesquisas nacionais; discutem seus avanços e recomendações técnicas, muitas vezes, utilizando bibliografias internacionais: