Resumo saude trabalhador crepop

As atuações do psicólogo no contexto de saúde do trabalhador vêem revisar a abordagem médica e o conceito tradicional de doença (razões biológicas) e somar a ela as razões psíquicas, ou seja, de subjetividade do trabalhador. É considerado para tanto: a) divisões de trabalho: pressões por horas extras, sobrecarga de trabalho, pressão por turnos, prazos, resultados, etc; b) condições de trabalho: questões quanto a segurança, ambiente, adequação a produtividade, assedio moral, etc; c) simbolismo: a representatividade do trabalho para o trabalhador e para a sua qualidade de vida, devido a seu histórico pessoal, social e cultural. São considerados nessa equação também a falta de trabalho e a ameaça de emprego como fatores importantes para a saúde mental do trabalhador.
Toda e qualquer ação do psicólogo nessa área é orientadora e não um modelo, pois implica em realidades especificas delimitadas por particularidades e possibilidades de ação diante da cultura local. É abrangente a todos, não sendo definida pelo Conselho Regional de Saúde do Trabalhador. Somente com uma abordagem interdisciplinar é possível mensurar a amplitude dos problemas relacionados ao trabalho. O enfoque na saúde publica (SUS) é a promoção da saúde, a atenção básica e o controle social.
Norteiam o trabalho do psicólogo no âmbito de políticas publicas de saúde do trabalhador (saúde coletiva): promoção da saúde do trabalhador, a prevenção a acidentes e/ou a causas de stress, a assistência ao trabalhador e sua reabilitação para o trabalho.
Promoção da saúde: Corresponsabilizar o trabalhador por sua saúde, conscientizá-lo e dá-lo instrumentos que gerem reflexão e pensamento critico que possibilite a ele a transformação nas relações de poder tornando-o responsável ativamente dos processos que determinem sua vida.
Prevenção (vigilância interdisciplinar): Identificar, controlar e eliminar fatores de risco e causas, considerando a subjetividade do trabalhador. Indicar modificações. Tornar o trabalhador