Resumo- Romantismo no Brasil
O contexto de produção
Sete de setembro é a data oficial da independência do Brasil. Com a volta de D. João VI à Europa e o retorno do Brasil a condição de colônia, a elite pressionou D. João I, o príncipe regente, a declarar a independência e assumir o governo.
A crescente urbanização, em especial na sede do poder, o Rio de Janeiro, aliada à necessidade de consolidar a independência, favoreceu o surgimento e o desenvolvimento do Romantismo no país.
Cabe ressaltar, porém, que o romantismo brasileiro não serviu à expressão da burguesia, como havia ocorrido nos países da Europa. Nosso romantismo correspondeu, na verdade, à expressão da classe rural, constituída por exportadores de produtos agrícolas que, procurando ampliar sua participação nas decisões do governo, estabeleciam-se nos centros urbanos.
Tendências do romantismo no Brasil
A coincidência entre o auge do Romantismo na Europa e o processo de independência do Brasil estimulou a literatura local. Os intelectuais brasileiros trataram de formular um projeto capaz de alinhar a recente nação a nova arte e de atender às metas políticas internas.
O Romantismo alcançou todas as formas de manifestação artística no Brasil, produzindo exemplos bem-acabados nas artes plásticas, na música e na literatura. Nesta, expressou-se, com igual valor, na prosa, na poesia e no teatro.
A poesia: três sensibilidades A fase literária do Romantismo é composta de três gerações: Primeira Geração - conhecida também como nacionalista, pois os escritores desta fase apreciaram muito os temas nacionais, casos históricos e a vida do índio, o símbolo cultural do Brasil. Nesta fase o escritor com maior destaque foi Gonçalves Dias. Segunda Geração - Byroniana ou fase ultra-romântica. Os escritores desta época retratavam os temas amorosos levados ao extremo e as poesias são