Resumo reportagem - Economia
Goiânia, Setembro de 2013
Aluno: Lucas Freire de Jesus
REPORTAGEM:
Doces sobem em Curitiba, mas demanda se mantém
Em 12 meses, confeitarias subiram preço 12%, contra 6,64% no país, sem perder demanda. Restaurantes seguraram custo para não afugentar consumidor.
O preço para comer fora de casa em Curitiba subiu menos do que média nacional dos últimos 12 meses. A alimentação fora do domicílio acumula até agosto 8,97% de inflação na cidade, abaixo dos 10,24% do índice nacional. Mas, quando esse índice é investigado em detalhes, aparece uma situação em que os curitibanos que costumam comer fora estão sofrendo bem mais no bolso do que a média dos brasileiros. É o caso dos doces (sobremesas e confeitos), que subiram 12% de preço no período. No Brasil, foram apenas 6,64%, pouco acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) geral (6,09%).
Empresários do ramo de confeitarias citam os sucessivos reajustes de matérias-primas como justificativa para os doces terem ficado tão mais caros na capital paranaense. Uma vilã é a farinha de trigo, ingrediente básico de massas de bolos e de tortas. O trigo acumula de setembro a agosto inflação de 22,88% em Curitiba, contra os 30,90% da média brasileira. O ovo também registra inflação alta na cidade: 31,91%, acima da nacional (19,69%). Em contrapartida, o açúcar refinado ficou mais barato. O preço caiu mais em Curitiba do que a média do país (-16,28% contra -14,24%).
Há ainda uma explicação de mercado para as confeitarias de Curitiba terem pesado a mão nos reajustes. Na cidade, o ramo não sente tanto o peso da concorrência quanto os restaurantes, afirma o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PR), Luciano Bartolomeu. “As confeitarias vendem muito bem. E quem tem procura pode fazer o seu preço”, afirma. Estabelecimentos que servem refeições completas – em geral, almoço –, têm hesitado em reajustar o cardápio. A inflação acumulada para