Resumo projeto ético-politico do serviço social e sua relação com a reforma sanitária: elementos para o debate 1
Esse artigo é a reflexão sobre as dificuldades e desafios enfrentados pelo Serviço Social na área da saúde, com o objetivo de fortalecer o projeto ético-político profissional do Serviço Social e da reforma sanitária. O surgimento e desenvolvimento do Serviço Social no período de 30 a 45 mostram algumas evidências significativas, como as influências europeias, onde a maior parte dos profissionais estava voltada para a área da saúde e não havia polêmicas de relevo. A expansão do Serviço Social no país ocorre a partir de 1945, devido a necessidades de aprofundamento do capitalismo no Brasil, ao término da 2ª Guerra Mundial e nesta década a ação do profissional na área da saúde também aumenta a influência norte-americana que substituiu a influência europeia. Nos anos 60 criasse uma perspectiva modernizadora, deixa de ser "caridade" e passa para um trabalho sério com ética e políticas sociais. Mesmo assim não houve mudanças na área da saúde e sim o aparecimento de outras direções.
O Brasil passava por um aprofundamento da crise econômica nos anos 80, e com isso houve um movimento significativo no Serviço Social. O Estado afirmava que saúde era direito de todos e dever do Estado, porem, não era posto em prática. A sociedade evidenciava a falência da atenção à saúde e a negação do Serviço Social tradicional. Era criado o Movimento da Reforma Sanitária. Significa o início da maturidade da profissão. Os avanços apontados são considerados insuficientes na década de 90, porem é neste período que ocorre a implantação e êxito do projeto neoliberal no país. O projeto político econômico consolidado confronta-se com o projeto profissional hegemônico no Serviço Social, onde o projeto privatista e o projeto da reforma sanitária apresentaram diferentes requisições. Havia um otimismo utópico e o pessimismo era realista.
Na atualidade, tem-se uma entidade forte e combativa na defesa das políticas