Resumo Problema Antropológico - Battista Mondin
FACULDADE DE DIREITO
XXXXXXXX
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA – BATTISTA MONDIN
RESUMO DO CAPÍTULO V – O PROBLEMA ANTROPOLÓGICO
PORTO ALEGRE
2012
O PROBLEMA ANTROPOLÓGICO
1.1 Natureza do problema
O homem sempre foi objeto de estudo da filosofia, mas, em alguns momentos históricos, o homem foi considerado de modo privilegiado. Na Antiguidade, busca compreender sua verdadeira natureza, determinar a ele a capacidade e entender seus deveres e sua missão, como diria Sócrates, “Conhece-te a ti mesmo”. Na Idade Média, o foco ao homem retorna, numa tentativa de conhecê-lo mais profundamente. A filosofia moderna centra seu estudo no homem de modo intenso. Mesmo os crédulos da metafísica, bem como os teólogos, concebem a ideia de dar a seus estudos uma colocação antropocêntrica. Essa tendência desses estudiosos, de levar o homem ao centro de suas disciplinas, aprofunda a necessidade de se saber quem é o dito homem.
Para Santo Agostinho, o homem é um mistério. Devido à complexidade de seu ser, físico e psíquico, tendo espaço com seu corpo, mas passível de galgar os confins universais com sua mente, constitui uma realidade misteriosa, de impossível compreensão, complexa. O homem exerce atividades de todo gênero, as quais suscitam questões e problemas de difícil solução. Essa complexidade agrava-se ao passar-se para o plano do ser. O homem é um problema que interessa a todos os campos da filosofia e demais áreas, como política, cultura, psicologia e religião.
Quando a temática do problema antropológico entra em questão, refere-se ao problema da natureza humana como tal e não de forma separada, como uma ou outra atividade humana.
1.2 Panorama histórico
Há três perspectivas principais que foram utilizadas como método para a elaboração de alguns tipos de respostas fundamentais às interrogações relativas ao problema antropológico. São elas: cosmocêntrica, teocêntrica e