Resumo Período Regencial
O Brasil passou por uma grave crise política e diversa revoltas durante o período regencial.
Crise política
A crise política deveu-se, principalmente, a disputa pelo controle do governo entre diversos grupos políticos: Restauradores (defendiam a volta de D. Pedro I ao poder); Moderados (voto só para os ricos e continuação da Monarquia) e Exaltados (queriam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e voto para todas as pessoas. As pressões dos exaltados levaram os regentes a tomar medidas para acalmar os ânimos nas províncias. A principal delas foi a criação do:
Ato Adicional de 1834: reformava a Constituição de 1824. O ato criou as Assembléias Legislativas Provinciais, dando maior autonomia as províncias, a lei também supriu o Conselho de Estado e substituiu a Regência Trina por uma Regência Uma.
Criação da Guarda Nacional: no início da regência o padre Diogo Antonio Feijó exerceu o cargo de ministro da Justiça. Nesse período, ele determinou a criação da Guarda Nacional.
A corporação era uma força paramilitar subordinada ao Ministério da Justiça que deveria combater os quilombos e todos os movimentos vistos como “ameaça à nação”. Dela só podiam participar brasileiros com idade entre 21 e 60 anos que cumprissem as exigências eleitorais da Constituição de 1824.
Revoltas
As revoltas ocorrem basicamente por dois motivos: más condições de vida de grande parte da população (mais pobres) e vontade das elites locais em aumentar seu poder e serem atendidas pelo governo.
Principais revoltas do período:
- Cabanagem (1835 a 1840) – motivada pelas péssimas condições de vida em que vivia a grande maioria dos moradores da província do Grão-Pará.
- Balaiada (1838 – 1841) – ocorreu na província do Maranhão. A causa principal foi à exploração da população mais pobre por parte dos grandes produtores rurais.
- Sabinada (1837-1838) – ocorreu na província da Bahia. Motivada pela insatisfação de militares e camadas médias e