Resumo para relatório sobre calor espcífico

1. Introdução O calor que o homem utiliza provém de diversas fontes. As principais são: O Sol, a Terra, as reações químicas, o atrito e a energia nuclear; sendo muito mais importante em nossa vida do que a simples sensação que nos causa. Apesar de tão evidente, a natureza do calor foi definida por fins do século XVIII, os cientistas acreditavam que o calor era uma espécie de fluido sem massa e invisível que aquecia ou resfriava os corpos. Deram a essa substância o nome “Calórico”, o equilíbrio térmico era mantido quando os corpos perdiam ou ganhavam calóricos. Em 1798, o físico Benjamim Thompson, observou que o atrito aquecia os metais e depois o calor se conservava por algum tempo nas peças atritadas. Logo, o calor seria uma forma de energia obtida também pelo trabalho mecânico. Já o químico inglês Humphry Davy concluiu que essa teoria poderia ser demonstrada esfregando – se dois blocos de gelo que se derretiam pelo atrito, sem possuir calóricos. Assim se produziria calor do nada. Foi o físico alemão Hermann Von Helmholtz que, em 1847, estabeleceu a definição de calor como energia mecânica, afirmando que todas as formas de energia equivalem a calor. Isso foi provado logo depois por seu colega inglês, James Prescott Joule. Construindo um aparelho simples, que aproveitava o trabalho mecânico produzido pela queda dos corpos, Joule mediu a quantidade de energia mecânica necessária para elevar por agitação a temperatura de certa quantidade de água. Estava demonstrada quantitativamente a equivalência mecânica do calor. Desse modo, como o movimento produz calor, o calor, por sua vez, produz movimento. Antes mesmo que o calor fosse reconhecido como forma de energia, as medidas das quantidades de calor eram feitas através das variações de temperatura que os corpos sofriam quando se lhes fornecia energia sob a forma de calor. Assim, estabeleceu-se como unidade de quantidade de calor a caloria (cal), quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de