Resumo p1 Economia Agr ria
Parte 1 - Agricultura e desenvolvimento econômico
Períodos:
O texto de Eicher-Staatz descreve os diferentes estágios da agricultura mundial no século XX. Até os anos 1930, os países seguiam um modelo agroexportador, no qual prevaleciam as vantagens comparativas. É chamada de época clássica, em que os países eram monocultores. Existe o pensamento de que o café financiou a industrialização brasileira. Assim como aconteceu na Argentina com o trigo.
Entretanto, uma vez que o desenvolvimento não se expandia, se fez necessário romper, de certo modo, com a face agrária. Nos anos de 1950, a “época de espremer”, a indústria espremeu a agricultura, que por sua vez toma um papel passivo. Os países latino-americanos tiveram fases nacionalistas. Getúlio, no Brasil, desenvolveu um modelo “industrializante”, assim como Perón na Argentina. Fora os nacionalistas, 3 outros modelos também concordavam que a agricultura não funcionava mais (Lewis, Cepal e Hirschman). Alguns países abandonaram o campo, gerando muita pobreza nesta região. Outros foram mais revolucionários, tirando oligarquias, alguns via inflação, ou por outras formas. O Brasil fez um pouco dos três.
Nos anos 60, aumenta a demanda por produtos agrícolas e a oferta cai, gerando uma grande inflação. A época ficou conhecida por Revolução Verde (IRRI, CIMMYT Roquefeller, Ford), que se baseia no uso de fertilizantes, irrigação, sementes híbridas e defensivos. Não se fala em maquinários, o objetivo era aumentar a produção. Variedades de alto rendimento: neutras a escala. Alternativa ao modelo difusionista, já que aumentaria emprego e output paralelamente.
Nas décadas de 70 e 80, se percebe que elevar a produção agrícola não é o bastante para melhorar a situação. É necessário crescimento com equidade e distribuição de renda. É o período que marca o início das reformas agrárias. Não adiantava aumentar a produção se não havia renda para consumir: problema estava na demanda (Sen, Chenery, Boserup, Ranis, etc).