Resumo Obra Germinal
O filme Germinal, uma adaptação do romance de Èmile Zola, retrata a realidade dos operários franceses nas minas de carvão no ano de 1865, aproximadamente.
O que prevalece é a dominação de uma classe sobre outra. As relações de produção são desiguais e as diferenças se acentuam à medida que o negócio dos proprietários enfrenta qualquer dificuldade.
Os trabalhadores são vistos como mero insumo, sem qualquer tipo de benefício, numa clara demonstração de desrespeito à dignidade humana.
Notadamente, vê-se uma classe dominante que vive da exploração do trabalho da classe dominada. Os senhores são proprietários da força de trabalho, dos meios de produção, das terras, das minas, dos meios de transporte e do produto do trabalho.
Não há espaço para a redução das desigualdades, uma vez que a única possibilidade de trabalho está nas minas de carvão. A classe assalariada, dominada pelos donos do capital, trabalha para garantir o mínimo: alimento e o básico para a sua sobrevivência.
Em alguns trechos do filme se percebe claramente no diálogo dos personagens que o objetivo dos senhores era diminuir os salários para aumentar os lucros. E ainda, achavam que a companhia exploradora das minas era a salvação para a classe trabalhadora, pois tinham consciência da falta de outras oportunidades de trabalho, e usavam desse argumento para pressioná-los.
Passando a pão e água, e sob condições extremas de trabalho, ao sinal de redução salarial, os operários se unem na tentativa de reverter a situação.
Os trabalhadores são oprimidos e, ao perceberem sua força coletiva, se unem na luta por melhores salários e condições de trabalho. Como a luta à época era extremamente desigual, a primeira bandeira coletiva foi o aumento salarial para saciar a fome. Não se falava em outros direitos. A classe não era organizada e assim, não tinham força para a luta desigual.
Em contra-ataque, os donos das minas fazem ameaças,