Resumo Norbert Elias, A sociedade dos indivíduos
“A sociedade dos indivíduos”, Norbert Elias buscará desenvolver a compreensão da emergência da sociedade moderna. Elias relacionará três estruturas que considera fundamental para tal compreensão: estrutura social, estrutura histórica e estrutura psíquica. Norbert Elias irá transcorrer sobre o conceito de sociedade, de indivíduo, e de como se dão as relações destes dentro da sociedade e em relação a estrutura social. A sociedade se constitui no conjunto das relações entre os indivíduos e só existe porque um grande número de pessoas quer e faz certas coisas, isoladamente, as quais continuam a funcionar independente das intenções particulares fazendo com que as grandes transformações históricas independam da estrutura e de como ela se transforma.
Para Elias, três metáforas históricas tentaram superar esta autonomia. Essas metáforas servem como modelos de interpretação e que são colocados pelo autor como instrumento para uma posterior reconstrução da teoria antropológica interpretativa dos conceitos de indivíduo e de sociedade.
A teoria de Aristóteles sobre a casa, onde a sociedade é vista como a soma de tudo o que se usa para construí-la. Um monte de tijolos não é uma casa.
Em segundo lugar, Elias apresenta a metáfora da “Gestalt”, onde o todo é diferente da soma das partes pois este incorpora leis de um tipo especial, que não podem ser elucidadas pelo exame de seus elementos isolados.
Temos ainda a metáfora da “Rede” na qual se estabelecem tensões e onde cada fio que a compõe tem sua singularidade e sua identidade em relação ao todo. Numa rede, muitos fios se ligam para formá-la. A rede é compreendida em termos de modo como se ligam, numa relação recíproca. Essa ligação origina um sistema de tensões para qual cada fio isolado concorre, conforme seu lugar e função na totalidade.
Ao invés de produzirem um conceito analiticamente robusto de gueto, as Ciências Sociais utilizam o termo de maneira descritiva, não raro lhes