Resumo Motiva Es Pragmaticas Martellota

Wilson, Vitória. Motivações pragmáticas. Manual de Linguística. IN: Mário Eduardo Martelota (Org). São Paulo: Contexto, 2008.
Resumo elaborado pela acadêmica Bárbara, do 5º Semestre de Leras- CPTL/ UFMS.

A concepção de língua e linguagem e a perspectiva adotada pelo pesquisador do seu objeto de estudo são pontos fundamentais nas discussões de linguística. Pode-se afirmar que as pesquisas linguísticas se dividem entre o pólo formalista, que oferece ênfase na língua como sistema e estrutura, assim a noção de comportamento linguístico não possui ligação com a sociedade; e o pólo funcionalista, que se dá numa perspectiva sociointeracionista e funcional, no uso da língua em situações reais, neste pólo o falante ideal é substituído pelo falante real.
No pólo funcionalista as motivações pragmáticas consideram a ideia das relações que os signos estabelecem em vários âmbitos, deste modo, a pragmática estuda a relação dos signos com os intérpretes. Para Wittgenstein, é a língua que cria os objetos, e o significado da palavra está associado ao uso da língua.
Yule define a pragmática como o estudo do significado do ponto de vista do falante, do significado contextual, de como se diz aquilo que é dito e da expressão da proximidade ou distanciamento do ouvinte. Neste contexto a pragmática é entendida como a teoria do uso linguístico, desenvolvendo estudos da competência comunicativa e da competência pragmática.
As implicaturas constituem o estudo da pragmática, existem segundo Grice as implicaturas convencionais, que a significação é gerada dentro do sistema linguístico; e as implicaturas conversacionais, que estão ligadas ao contexto extralinguístico. As implicaturas conversacionais possuem princípios de cooperação, em que o que é solicitado é atendido, este princípio resulta da máxima da quantidade, da qualidade, da relação e do modo.
Na pragmática, a teoria dos atos de fala considera as frases da língua como ações sobre o real. Segundo Austin, ao dizer algo são executados