Zoologia 15

Laura Amália Miranda Costa – UNISC – Ciências Biológicas/Bacharelado
Áscon - A forma mais primitiva e a mais simples dos espongiários é a de um tubo ou vaso fixado, apresentam-se com formas semelhantes a cilindros ocos. Caracterizam-se por um fluxo de água lento no interior do corpo, já que o átrio terá água demais para que possa ser levada rapidamente para fora através do ósculo. São formadas por um pequeno grupo de tubos alargados e unidos na sua base por tubos horizontais irregulares. As porções dirigidas para cima formam um fino saco que limita uma cavidade central, o espongiocele, com uma grande abertura na parte superior, o ósculo. A parede do corpo é fina e simples e possui um grande número de poros inalantes onde água e partículas alimentares entram. A parede é formada por duas camadas celulares. A camada externa é denominada dermal e a interna, gastral; entre as duas camadas celulares, há um mesênquima gelatinoso. Nos áscons, bem como nos outros dois tipos de esponjas, não existem órgãos diferenciados, mas, existem diversos tipos celulares adaptados a determinadas funções. A superfície externa está protegida por um pinacodermo, e o átrio por um coanodermo entre eles se situa o mesohilo. São de tamanho muito pequeno. Possuem simetria radial e só aparecem em membros da classe calcária. São pequenos porque seu organismo é muito simples; se aumentam de tamanho, o átrio é maior.
Sicon - Nas esponjas do tipo sicon, a parede do corpo é formada por dobramentos (canais flagelados) que aumentam a superfície da camada de coanócitos e com isso há a redução do átrio que diminui o volume de água interno, que assim circula de maneira mais rápida e eficiente. Sua parte externa apresenta-se como uma caixa alongada, presa pela extremidade superior, formando uma coroa de espículas longas e afiliadas. Apesar de que parecem manter simetria radial, são totalmente assimétricas. A superfície do corpo possui muitas elevações ou papilas, das quais saem pequenas espículas. Entre