resumo - modo de produção capitalista:a exploração do trabalho
O documentário “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado produzido em 1989, é de uma rara profundidade que exprime toda a banalização a que foi submetida o ser humano, por mais racional que este seja. Um ácido retrato da mecânica da sociedade de consumo com um estado ptrimonialista. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.
Desenvolvimento
O curto me deixou pasmo, pois mostra a sub existência dos moradores da Ilha das flores; Mulheres e crianças que, num tempo determinado de cinco minutos, garantem na sobra dos porcos (que por sua vez, alimentam-se da sobra de outros seres humanos com condições financeiras de escolher o alimento) sua alimentação diária, mostrando que seres humanos valem menos ainda que os porcos.
A obra e bonita e chocante, cheia de informações reais, inclusive que serve para hoje também, pois milhares de brasileiros vivem essa mesma situação, em favelas, bairros pobres e ate mesmo no centro de grandes capitais. Onde um sistema de centralização e acumulação de capital e bens, que fica nas mãos dos capitalistas que enricam com a mais-valia de seus trabalhadores; e um estado Patrimonialista que se apossa do dinheiro e bens públicos como se fossem seus, e não estão nem ai para o povo, pois estão bem ocupados em seus palacetes ou viajando de jatinhos particulares pro exterior; enquanto a miséria e a Desigualdade Social só aumenta desenfreadamente junto com esse sistema escravo que e o capitalismo.
Mais o curta nos mostra também, o homem fingindo não ver o homem o explorando sem compaixão ou amor pelo seu próximo que é o maior mandamento da bíblia; “ame seu próximo como a ti mesmo”. Pois no começo do curta tem uma frase em que mostra em sua legenda, “existe um lugar chamado Ilha das Flores Deus não existe”. Que para mim e uma frase