Resumo matematica aplicada
WOLFGANG J. JUNK J. A. S. NUNES DE MELLO
1. Introdução
A
bacia hidrográfica do rio Amazonas, incluindo a bacia do rio Tocantins/Araguaia, cobre uma área de 7,1 x 10ó km2. A descarga média anual do rio Amazonas de 175 mil m³/sec e do Rio Tocantins/Araguaia de 11 mil m³/sec representam um potencial hidrelétrico que, até hoje, é pouco aproveitado (figura 1). No futuro, porém, esta energia será utilizada
Cachoeira da Porteira 1.420 MW em projeto
,
Cotíngo 1
60 MW
em projeto Balbina 250 MW em construção
Paredão 40 MW em operação Belém 2J55 MW em operação
Porto Velho
25 MW ção Madeira M a more em construção
25 MW
Rio Manso em projeto
206 MW
em opera-
Usinas Hidrelétricas
Usinas Termelétricas
Figura 1: Situação atual da produção da energia elétrica nas bacias dos rios Amazonas e Tocantins/Araguaia (Fonte: Eletronorte)
(*) Transcrito da obra Homem e natureza na Amazônia, Simpósio internacional e interdisciplinar (Blaubeuren, 1986), editada por Gerd Kohlhepp e Achim Schrader. Associação Alemã de Pesquisas sobre a América Latina em colaboração com Max-Planck-Institut für Limnologie (Plön) e Forschungsschwerpunkt lateinamerica, Geographisches Instituí, Universitat Tübingen, 1987.
tanto para os projetos de desenvolvimento da Amazônia quanto para o abastecimento do Leste e do Sul do Brasil (STERNBERG, 1985a,b). A avaliação do potencial hidrelétrico da bacia amazônica encontra-se atualmente ainda em estado preliminar. Para os afluentes do rio Amazonas, exceto o rio Tocantins/Araguaia, estima-se um potencial de 73,380 MW. Isso corresponde a 45% do potencial hidrelétrico de todo Brasil (figura 2). A Eletronorte (1985) menciona que 63 represas seriam necessárias para utilizar este potencial. Para a grande maioria das represas ainda faltam dados técnicos específicos. O planejamento para o uso da energia hidrelétrica do rio Tocantins/Araguaia encontra-se