Resumo Livro O Que Industria Cultural
Podemos dizer que a indústria cultural é um dos objetos de estudo para conhecer as ciências humanas, mas por suas qualidades indicativas, ou aspectos exteriores, do que por sua constituição interior. Tudo gira em torno da ética, o que determina se o produto é adequado ou não ao padrão, bom ou ruim ao consumidor, isto é proposto desde o princípio e até hoje.
A indústria cultural só aparece com o surgimento dos primeiros meios de comunicações moveis como os jornais. Caracterizado pela revolução industrial, pelo capitalismo liberal e pela economia de mercado e sociedade de consumo poderá criar condições para uma sociedade massificada através de veículos de ampla medida como a TV. Os meios de comunicações de massa e a cultura de massa surgem como funções do fenômeno da industrialização.
A massa deriva do povo, uma entidade digna de exaltação, à quais todos querem pertencer; ou um conjunto de indivíduos sem vontade. Pode surgir como uma aglomeração heterogênea de indivíduos, para alguns autores, ou como entidade absolutamente homogênea para outros. O resultado é que o termo "massa" acaba sendo utilizado com um sentido fixado, normalizado. Essa situação tem levado a dizer-se que não existe cultura de massa: primeiro porque "isso" não seria uma cultura (seria cultura negativa) e, depois, porque "massa" é uma entidade inexistente. E que, de todo modo, ela não existe mesmo porque não é da massa pois não é feita pela massa: haveria apenas uma cultura para a massa.
Para se obter uma cultura de massa verdadeira, produtos deveriam juntar-se a essas duas expressões, formando um sistema: o teatro de revista (como forma simplificada e massificada do teatro), a opereta (igual em relação à ópera), o cartaz (massificação da pintura) e assim por diante.
A cultura superior pode-se dizer que é a própria cultura de massa, mas a verdade é que ela não ocupa lugar da cultura superior ou da popular, apenas complementa para si uma terceira faixa que completa e