Resumo livro: a revolução industrial,
Roberto Antonio Iannone
1.
A ideia de Revolução Industrial ser dada a um período que compreende a Renascença (século XIV) até a Revolução Industrial (1789) dá a entender que antes desse período não havia produtividade tecnológica, o que não é verdade.
A civilização evoluiu e continua evoluindo gradativamente, como uma criança que nasce, vai crescendo, se desenvolvendo e aprendendo.
Historiadores e economistas têm opiniões divergentes sobre quando teria iniciado as precondições para o arranco que deu origem a Revolução Industrial, mas também há quem diz que não houve apenas uma Revolução Industrial, mas sim duas, a primeira em 1760 com a máquina a vapor e a segunda em 1860 com a consolidação do capitalismo financeiro. As controvérsias não se dão apenas às datas, mas também se realmente esses fatos ocorreram.
Hoje, a tese é de que vivemos na Idade da Tecnologia que teria se iniciado exatamente com a revolução da energia ocorrida nos primórdios do século XVIII. Essa nova era poderia ser dividida em três períodos: o primeiro até aproximadamente 1830, ao qual foi dado o nome de Revolução Industrial; o segundo entre 1830 e 1945 , quando os princípios da energia se tornaram mais conhecidos e dominados pelo homem; e o terceiro iniciado em 6 de agosto de 1945, quando os americanos lançaram sobre Hiroxima a bomba atômica, dando início a era do domínio e produção da energia nuclear.
2.
A Europa desde o século V, estava dividida em dois impérios o oriental que embora tivesse como capital a rica e gloriosa Constantinopla ainda era bárbaro e selvagem, e o ocidental que apesar de civilizado se apresentava arruinado e devastado.
Antes disso reinava total confusão, com saques, violência e impunidade. O poder do rei estava enfraquecido, e as propriedades desmembradas, transformando o continente em uma verdadeira colcha de retalhos, com a proliferação dos feudos, aldeias fortificadas, circundadas por terras cultiváveis onde os