Resumo Livro Bê-a-bá da acústica arquitetônica
ARQUITETURA E URBANISMO
CONFORTO II
JULIANA PEREIRA PORTES
RESENHA:
BÊ-Á-BÁ DA ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
Belo Horizonte
2014
Formas e materiais do ambiente interno
A acústica é um fator que deve ser levado em conta desde a fase de levantamento de dados, mas a determinação da forma e dos materiais acústicos é uma das etapas mais importantes para um bom projeto.
O som é refletido pelas superfícies do ambiente e é resultado de raios sonoros diretos e refletidos quando ela tem dimensões maiores que o comprimento de onda, caso contrário ocorre difração.
A forma da superfície também influencia a direção dos raios e o ângulo de reflexão é igual ao de incidência. Superfícies côncavas concentram raios sonoros e as convexas tendem a difundi-los.
Todas as superfícies como teto, parede, piso, móveis influenciam na difusão do som. Se a pressão sonora é igual por todo o ambiente o campo é homogêneo. O som emitido pela fonte decai com a área de expansão e o que permanece no ambiente é o som reverberante, e o tempo que esse som demora para se tornar inaudível ou sofrer uma queda de 60 dB após cessar a fonte é o tempo de reverberação.
Quando a fonte sonora é limitada em relação ao volume da sala como auditórios e teatros é necessário equipamentos de amplificação.
Para lugares onde a fonte sonora é a palavra falada, que varia de 30dB a 60dB e a música, que varia de 30dB até mais de 80dB, é necessários recursos diferentes, pois, a primeira tem curta duração.
Para melhorar a acústica
desses ambientes pode se usar microfones e alto-falantes.
É comum ambientes com múltiplos usos, cabendo ao arquiteto estabelecer a melhor forma de solucionar o problema. Superfícies móveis que possam alterar a o volume, a planta e os materiais é uma solução. Outra alternativa é estabelecer a atividade prioritária e favorece-la ou ainda compatibilizar as atividades satisfazendo os critérios comuns.
Superfícies