RESUMO: LETRAMENTOS RELAÇÕES RACIAIS EM TEMPOS DE EDUCAÇÃO MULTICULTURAL
Segundo as autoras a tematização acerca do racismo no cotidiano escolar e do direito à diferença tornou-se mais acirrada diante do sancionamento da Lei 10.639/2013 e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico-raciais e para o ensino de História e cultura Afro-brasileira e Africana
A obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira nas escolas públicas e privadas do país trazem duas tarefas imediatas: romper alianças com narrativas falsamente conciliadoras entendendo tal ruptura coo uma estratégia fundamental para poder visualizar os sinais de conflitos que estão a nossa volta e afirmar praticas educativas que não se esquivem da ideia de que a escola é lugar ideológico e de disputa por espaço e poder.
Ana lúcia e Luanda abordam que pensar letramentos numa perspectiva situada e múltipla diz respeito à necessidade de buscar as formas pelas/com as quais a população negra vem lidando com as situações de escrita que lhe são (im) postas, destacando que a (des) construção de imagens e discurso caminha em direção a uma reeducação das relações raciais que, incorporadas no currículo e nos projetos políticos pedagógicos das escolas, colocam no centro da roda o cotidiano da comunidade escolar, sem descolar das questões mais gerais.
As autoras evidenciam a relevância do letramento escolar para entender como se constroem desigualdades raciais e como se dá a exclusão da população negra nesse contexto e mostrar como historicamente vem conquistando direitos a partir de lutas para abrir brechas e negociar espaços de exercícios de direitos. Para isso, destacam como a LA e o