Resumo Independencia do Brasil
2. INDEPÊNDENCIA OU MORTE / EXPULSOS A FERRO
3. JORNAL DA HISTÓRIA (AGOSTO/SETEMBRO 2004) / HISTÓRIA VIVA (JULHO 2005)
4. 7 de setembro de 1822
As margens do Rio Ipiranga, D. Pedro livrava o Brasil do domínio português bradando, com sua espada na mão, o célebre “independência ou morte”, mas o processo de independência do País não ocorreu de forma tão simples assim. Uma soma de movimentos, que começara com a Inconfidência Mineira, e só terminara mais de um ano depois, com a rendição dos últimos bastiões de resistência portugueses no Norte e no Nordeste, fez com que o brado de independência do príncipe-regente fosse válido.
Alguns historiadores localizam o inicio formal do processo de independência do Brasil na Inconfidência Mineira, em Vila Rica, no final do século 18. As autoridades portuguesas queriam estender a cobrança de impostos exigidas dos mineradores a toda a população. A conspiração começou com reuniões entre ricos proprietários e alguns idealistas, entre os quais o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o “Tiradentes”, e os poetas Cláudio Manoel da Costa e Tomas Antônio Gonzaga. A revolta já estava marcada e a intenção era declarar o Brasil independente e instaurar a República, porém um dos conspiradores, o endividado negociante Joaquim Silvério dos Reis delatou os companheiros em troca do perdão de suas dividas. Foram todos presos e condenados à morte. O primeiro brado de independência fora abafado. Em 1798, ocorreu a Revolta dos Alfaiates em Salvador. Seus principais líderes eram os alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino dos Santos Lira. O fermento do movimento também eram os altos impostos, a pobreza da população e até a falta de alimentos. Suas reivindicações iam além da independência e da República, pois pediam também a abolição da escravatura. Os revoltosos, porém, não conseguiram mais do que distribuir panfletos e fazer discursos. Todos os que lutavam pela sonhada independência acabaram presos.