RESUMO HISTÓRIA DA LOUCURA
No início da obra Foucault relata alguns eventos incididos no final da Idade Média, na qual ocorre um estranho desaparecimento da Lepra. Tal acontecimento não representava o efeito da cura exercido pelas práticas médicas da época, mas sim uma substituição dos leprosos pelos incuráveis e loucos. Na paisagem imaginária da Renascença surgem as Naus dos Loucos. Esses barcos levavam os insanos em busca da razão de uma cidade para outra, evitando assim a presença destes no convívio social. Em algumas cidades da Europa existiram alguns lugares de detenção para os insanos, como a conhecida Torre dos Loucos de Caen. Em Nuremberg, os loucos eram chicoteados publicamente e jogados na prisão. No entanto, havia pessoas que ofereciam auxílio a favor deles, através dos lugares de peregrinação. No fim da Idade Média, a loucura se faz presente no teatro e nas discussões acadêmicas. Diante de tantos discursos e questionamentos acerca da insanidade, no século XV ela passa a assombrar a imaginação do homem da época, havendo uma substituição do tema da morte pelo da loucura. Em contrapartida, aos poucos a loucura tornava-se um fascínio para o homem. No entanto, Foucault acredita que a loucura não fascina, mas sim atrai. Para o autor, ela surge para o homem como uma miragem, sem enigmas ocultos; ela é um relacionamento que o homem mantém consigo mesmo. Além disso, a loucura é capaz de conduzir tudo que existe de fácil, de alegre e de ligeiro no mundo. A meu ver o autor utilizou de uma linguagem bem específica para esclarecer esse fato histórico. O capitulo primeiro diz respeito a lepra , onde o autor cita vários fatos ocorridos no cotidiano, se refere a indivíduos, a causas, e também a soluções. Diante de fato social, pode-se