Resumo Hist Ria Da Psicologia
Campus Flamboyant - Goiânia
Curso: Psicologia
Disciplina: História da Psicologia
Prof (a): Claudia Alves
Nome do aluno (a):
Vanês Maria de Moura
RA:
C43FEE-3
Turma (s):
1º Período
A Construção do eu na Modernidade (da Idade Média até o século XVII)
A concepção atual do que seja o “eu” não era possível na Idade Média. Marcada pelo sujeito isolado de valor e referência de tudo. Esta afirmação do “eu” parece ter-se construído gradativamente, através dos séculos. Tudo estaria relacionado ao Teocentrismo, ou seja, a ordem superior seria representada por Deus e nada poderia ser mantido em segredo e nunca estaríamos sozinhos. No Renascimento surge a valorização do homem e a ideia de que ele não nasce predestinado e Deus deixa de ser tão presente na questão da liberdade. Nasce daí a necessidade de ter uma organização social. Com a multiplicidade como característica do Renascimento, o homem passou a construir respostas próprias e passou a ser livre. E diante disso surge novas questões, o homem passa a questionar sobre essa liberdade e entra em conflito com sua existência. Ele necessita de ajuda para dirigir suas ações, algo que os encaminhe ao certo. Depois de várias tentativas de alguns pensadores e defensores de algumas técnicas como Santo Inácio de Loyola e Maquiavel, Descartes surge com um método de dúvida metódica, revendo sistematicamente todos os seus conhecimentos, incertezas ou certezas relacionando-as com a matemática. Deparou com infindáveis dúvidas e uma única certeza: a frase "cogito, ergo sum" (Penso, logo existo). O ser humano dá-se conta de sua racionalidade, e entende, portanto, que pode compreender e intervir nesse funcionamento mecânico da realidade. Inaugura-se a era antropocêntrica onde o homem passa a ser a medida de todas as coisas e senhor de seus destinos. Descartes, através da sua dúvida metódica mostra a razão pura como meio de se chegar à verdade, alocando a loucura ao lado do sonho e de