Resumo Heran A Rural
No capitulo três, Sérgio Buarque aborda a questão a qual ele chama de nossa herança cultural. Ele faz um breve comentário sobre a forma de como a sociedade e a política se organizava no Brasil colonial e imperial, e sua relação com o tráfico de escravos, e a relação entre campo e cidade.
Desde o começo da colonização até 1888, data da abolição da escravidão no Brasil, as cidades brasileiras não tinham muita importância, já que grande parte da população e da riqueza do país advinham do campo, do meio. Fato este defendido pelo autor, quando ele fala que a política e os grandes cargos, todos eram monopolizados pelas ricas famílias rurais, as quais levavam seus filhos para estudarem fora do país, para que quando retornassem pudessem trabalhar em altos cargos, ou em profissões valorizadas. Não obstante, tal fato também se devia pela condição que no Brasil não existia ensino superior até o século XIX, depois da criação das faculdades de Direito, Medicina, Belas-Artes, Engenharia, etc., a elite começou a se formar no país mesmo, embora que um ou outro viaja-se para a Europa ou Estados Unidos para aperfeiçoar seus estudos.
"Na Monarquia eram ainda os fazendeiros escravocratas e eram filhos de fazendeiros, educados nas profissões liberais, que monopolizava a política, elegendo-se ou fazendo eleger seus candidatos, dominando os parlamentos, os ministérios, em geral todas as posições de mando, e fundando a estabilidade das instituições nesse incontestado domínio". Pág. 73.
A primeira vista pode parecer que os fazendeiros detinham grandes influência no governo e na sociedade colonial brasileira, contudo, mas a frente será dada mais detalhes destas influências que os ricos fazendeiros tinham na sociedade brasileira.
Passando deste breve relato introdutório, Sérgio Buarque, passa para os anos de 1850, o qual fora uma década que ocorreu várias mudanças no Brasil imperial. Em 1851 é inaugurado o segundo Banco do Brasil, em 1852, se inaugura a