resumo habermas
Habermas (1993) identifica três possibilidades de ação: o agir para fins, o agir ético e o agir moral. Os dois primeiros são considerados estratégicos, instrumentais, visando fins específicos, objetivos concretos, enquanto o terceiro é considerado um agir comunicativo, não instrumental.
“Tarefas práticas colocam-se da perspectiva de um agente que parte de suas metas e preferências. (...) No agir estratégico, os participantes supõem que cada um decide de maneira egocêntrica, segundo critério de seus próprios interesses”. E acrescenta: “também as questões éticas não exigem ruptura completa com a perspectiva egocêntrica; elas se referem ao télos de minha vida. deste ponto de vista, outras pessoas, outras histórias de vida e esferas de interesse ganham significado apenas na medida em que estejam unidos ou entrelaçados à minha identidade e à minha história de vida (...)” (HABERMAS, 1993). Tradições e valores coletivos de grupos específicos, como os religiosos, também compõem esta categoria.
Quanto ao agir moral, Habermas assim o expressa: “Aproximamo-nos, com efeito, do modo de consideração moral assim que examinamos se nossas máximas são conciliáveis com as máximas dos outros. (...) Num caso se examina se uma máxima é boa para mim ou adequada à situação; no outro caso, se posso querer que uma máxima seja observada como lei universal para todos. Trata-se, lá, de uma reflexão ética; aqui, de uma reflexão moral (...)” (HABERMAS, 1993).
De acordo com sua intencionalidade, o agir poderia ser adequado a fins, do bom