Resumo Grecia
Na Idade do Bronze, a Grécia estava na periferia do mundo civil. Por estar num território montanhoso e desigual, não era possível a formação de um grande Estado. Por isso era dividida em pequenos principados independentes, cada um dominado por uma família guerreira.
Por causa do intenso comércio marítimo do II milênio, houve grande riqueza, mas o colapso da economia do bronze a as invasões bárbaras, no início da Idade do Ferro truncam esta civilização.
Apesar disso, a nova economia do ferro, permite a Grécia um grande desenvolvimento. O alfabeto, a moeda cunhada, a posição geográfica favorável ao tráfico marinho, também possibilitam um desenvolvimento original: a pequena cidade se transforma na polis democrática, a economia hierárquica tradicional em economia monetária. E neste contexto nasce uma nova cultura.
A polis, cidade - Estado, originou-se em uma colina, pois era aonde os habitantes do campo se refugiavam contra seus inimigos. Depois se estendia para as planícies vizinhas e era cercada por muros.
Era formada pela acrópole (cidade alta) aonde ficavam os templos e pela astu (cidade baixa) onde se desenvolvia o comércio e as relações civis.
Os órgãos necessários para seu funcionamento eram:
O lar comum (pritaneu): era o lar do palácio do rei, mas tornou-se um lugar simbólico aonde se oferecia sacrifícios ao deus protetor da cidade. Tinha um altar com um fosso em brasas, cujo fogo não poderia se apagar, uma cozinha e salas para refeição; O conselho (bulé) dos nobres e representantes da assembleia dos cidadãos, que se reuniam numa sala coberta, conhecida como buleutérion;
A assembleia dos cidadãos (ágora) que geralmente acontecia na praça do mercado (local de mesmo nome). Nas cidades democráticas esses locais eram