RESUMO GRECIA
Mais do que um país ou uma unidade politica, na Antiguidade, Grécia significava uma região que era dividida em pequenas unidades econômicas independentes, ditadas pelas condições geográficas e econômicas, as Cidades Estado. Nos séculos VIII e VII a.C., estas cidades passaram por um grande desenvolvimento que resultou na queda das monarquias e no surgimento das legislações e dos legisladores.
As duas principais cidades gregas que mais contribuíram n área do Direito foram Esparta e Atenas.
Esparta foi a primeira Cidade Estado que surgiu na Grécia, tinha como principais características culturais o militarismo, a xenofobia, a xenelasia e o laconismo, características que deram o status de sociedade mais imóvel da história aos espartanos, mas também, por fim, levaram ao refreamento de qualquer tipo de evolução. Apresentava três camadas sociais: Os espartíatas, os guerreiros que recebiam a educação militar. Os Periecos que tinham boas condições materiais, mas nenhum poder político e os Heliotas, os escravos de propriedade do Estado.
Os avanços do comercio no século VII a.C. substituíram as antigas propriedades coletivas por propriedades estatais, onde o Estado detinha a posse legal e o cidadão espartíata o usufruto. Já os Periecos tinham a propriedade de suas terras, geralmente na periferia, e dedicavam-se a agricultura, a pecuária, o artesanato, a mineração de ferro e ao comércio.
Após o século VII a.C. o poder político passou a ser monopolizado pelo Conselho dos Aciãos, conhecido como Gerúsia, que era formado por vinte e oito cidadãos com mais de sessenta anos, conhecidos como Gerontes, escolhidos pela Assembleia, formada exclusivamente por espartíatas. A Gerúsia escolhia, junto a Assembleia, cinco magistrados que formavam o poder executivo.
Atenas
Atenas é separada do resto da Grécia por altas montanhas, a sua localização geográfica protegeu-a de invasões e favoreceu a vida política.
O século VIII a.C. também foi de crescimento para as atividades