Resumo - golpe militar de 64
Após a renuncia de Jânio Quadros, o papel de João Goulart (Jango), como vice, foi assumir o lugar dele como presidente do Brasil. Durante seu mandato, que durou de 1961 a 1964, ocorreram muitos conflitos no país, devido a políticas econômicas que estavam em confronto.
Em março de 1964, por não agradar a muitos militares, já que demonstrava interesse em implantar o comunismo no país, ocorreu o chamado Golpe de 64, onde Jango foi derrubado do poder da presidência e exilado na Argentina, tendo assumido a presidência em seu lugar, uma junta militar.
Para manter na legalidade o domínio dos militares, foram decretados Atos Institucionais (AI), que estabeleciam para eles próprios diversos poderes extraconstitucionais. O primeiro ato, foi chamado de AI-1, o segundo AI-2, e assim sucessivamente.
Passado um mês, ou seja, em abril de 64, O AI-1, transformou o Congresso em um Colégio Eleitoral e como os apoiadores do golpe predominavam no parlamento, declararam o marechal Humberto de Alencar Castello Branco, como presidente, seu mandato durou de 64 a 67, quando o marechal Arthur da Costa e Silva o sucedeu, aumentando a força militar do regime.
Em junho de 1968, inconformados com a ditadura militar, uma multidão de aproximadamente cem mil pessoas, dentre elas estudantes, intelectuais e artistas, após um ato público na Cinelândia, fizeram um protesto nas ruas do Rio de Janeiro. O objetivo foi cobrar uma postura do governo em relação a problemas estudantis e demonstrar tamanha revolta contra o regime. O protesto teve grande repercussão e chegou a influenciar estudantes de São Paulo. Em conseqüência, uma comissão foi criada para negociar a liberação de alguns estudantes, que haviam sido presos em manifestações anteriores.
A reivindicação não foi atendida pelo presidente Costa e Silva, e meses depois, especificamente em dezembro, ele decreta mais um ato institucional o AI-5. Este ato foi considerado o mais duro da era militar e deu ao regime poderes absolutos,