Entrar em forma no verão - nuno cobra
Muitos só se lembram de ter cuidado com o corpo com a entrada do verão |
Imaginemos uma sala. Na parede esquerda estão grudadas as pessoas que levam uma vida absolutamente sedentária. Na parede direita estão grudados os que exageram no trabalho com o corpo, chamado de malhação. Poucos são aqueles que conseguem o mínimo de controle emocional, para lançar sua vida no caminho do meio, do equilíbrio, do discernimento e do bom senso. Ou seja, no centro entre as duas paredes.
É necessário perceber que ao se afastar dessas duas paredes, as pessoas irão ao encontro de uma saúde plena, longe das enfermidades e desequilíbrios provocados tanto pela falta da atividade, como pelo seu exagero. É como se tivessem instalado um programa de autodestruição com essa terrível malhação infernal.
Fico triste em observar a forma desesperada como as pessoas desenvolvem a atividade física. Muitas vezes ficaram muitos anos ou até décadas sem fazer nada com seu corpo e não se dão conta de que, para alcançar uma melhoria na sua eficiência cardiovascular e na diminuição da sua área geográfica, leva muito tempo, anos até.
O corpo não é uma máquina que se liga na tomada e já entra em 220, como a gente vê por aí todos os dias. Há que se ter a noção concreta da fragilidade desse corpo. Principalmente, para quem se descuidou durante anos e anos a fio. É necessário, portanto, desenvolver esse controle emocional e entender definitivamente que o trabalho saudável com o corpo, requer muita paciência e aceitação do baixo nível físico do momento. Tudo deve ser feito de forma absolutamente gradativa, com muito critério e bom senso. Chega de malhação, dessa malhação estúpida!
Por que muitos só lembram do corpo com a proximidade do verão?
Nos dias