resumo filme enron
O documentário inflige os principais princípios de governança corporativa, os mais evidentes são: prestação de contas, transparência e responsabilidade corporativa.
Transparência: Os executivos da Enron haviam elaborado um esquema extremamente complexo de beneficiamento fiscal e contábil que maquiava os resultados da empresa e alimentava o crescimento assustador no valor de suas ações.
Prestação de Contas: Toda a fraude foi encoberta com a ajuda especial da empresa de auditoria Arthur Andersen, que além de auditoria contábil da Enron, também atuava como consultora na mesma empresa. Para piorar, no meio de toda confusão ainda ordenou que a Enron desse “sumiço” em grande parte na documentação sobre a empresa e suas trapalhadas. Uma literal queima de arquivo.
Responsabilidade corporativa: Através do caso Enron pode-se repensar os aspectos éticos que envolvem as empresas. Certamente, é indiscutível a ideia da necessidade de uma prática transparente nas empresas. Administradores, investidores e empregados devem ter acesso aos balanços e balancetes para estar por dentro de todas as informações. No caso analisado, como mostra o documentário, um dos investidores questiona o porquê da Enron não fazer essa divulgação.
Com as ações da Enron subindo assustadoramente, os executivos empenhavam-se em garantir que seus mais de 20 mil funcionários investissem cada centavo de suas economias em ações da própria empresa. Muitos prêmios eram concedidos aos empregados na forma de ativos da empresa e estes se transformaram em verdadeiros corretores ao incentivar toda a sociedade a sua volta a comprar ações da Enron. Milhares de americanos comuns ingressaram no mercado especulativo ao ver seus familiares, amigos e vizinhos “ganhando” muita grana através do mercado financeiro.
Para complementar a estratégia, a Enron formou empresas (LJM, LJM2 e outras) para movimentar débitos para fora de seus balanços e transferir riscos para seus outros negócios.