RESUMO FAZER
A contemporaneidade demanda por habilidades e conhecimentos cada vez mais específicos, que ultrapassam o simples domínio da codificação e decodificação dos símbolos alfabéticos. Não é mais possível alfabetizar pessoas jovens e adultas ignorando dinâmicas, concepções e tecnologias que norteiam os processos sociais contemporâneos. Computadores, chips, redes de informação, televisão digital e notebooks, ou seja, com tantas tecnologias da informação e da comunicação, é preciso repensar se o modo como a EJA continua apresentando-se corresponde às expectativas de inclusão social necessárias ao século XXI. Com esse panorama, descrevem-se nuances no quadro da EJA que merecem ser pensadas. Este trabalho tem a intenção de sugerir tal discussão.
3) A concepção de mundo de uma pessoa que regressa aos estudos na idade adulta, muitas vezes após anos afastados da escola ou mesmo daquele adulto que está começando agora sua trajetória escolar, é bem peculiar. São pessoas que já formaram sua visão de mundo pelas experiências vividas e que têm suas crenças e valores já constituídos. Além disso, os alunos jovens e adultos, ao contrário das demais modalidades de ensino, são tipos humanos diversos, com seus traços de vida, origens, idades, vivências profissionais, históricos escolares, ritmos e estruturas de aprendizagem diferenciadas. Vivem no mundo adulto do trabalho, têm responsabilidades sociais e familiares e formaram seus valores éticos e morais a partir da experiência e do ambiente da realidade cultural em que estão inseridos. N
Ao conhecer e utilizar as tecnologias, o jovem e o adulto podem superar as barreiras culturais impostas pela idade e, sem dúvida, se sentirão incluídos na sociedade do conhecimento. Ao iniciar as aulas de informática devemos proporcionar aos alunos a exploração do aparelho computador para que possam se familiarizar com a máquina. O professor, nesse contexto, deve evitar cobranças demasiadas, mas deixar claro que a aprendizagem é algo