Resumo Exploradores de Cavernas
FULLER, Lon L.. O Caso dos Exploradores de Cavernas. Tradução de Plauto Faraco de Azevedo. Sérgio Antônio Fabris Editor, Porto Alegra, 1976. Reimpresso: 1993.
Em maio do ano de 4299, quatro membros da Sociedade Espeleológica adentraram em uma caverna de rocha calcária e, já longe da entrada, ocorreu um desmoronamento de terra, bloqueando a única abertura. Os aventureiros concentraram-se então, próximo à entrada, aguardando socorro, que não tardou.
A equipe de resgate, após inúmeras tentativas de desbloquear a entrada, tiveram 10 trabalhadores mortos por novos desabamentos.
O trabalho não apresentava resultados positivos.
Vinte dias de clausura, já sem provisões, descobriu-se que os exploradores possuíam um rádio de comunicação, assim, montaram no acampamento, equipamento igual, quando conseguiram contato com o interior.
Os exploradores, ao serem informados da necessidade de pelo menos mais dez dias para serem resgatados, questionaram sobre a chance de sobrevivência, com a escassa ração que tinham, obtendo resposta de possibilidade remota.
Após oito horas de silêncio, Roger Whetmore, indagou em seu nome, representando os demais, se eles seriam capazes de sobreviver se alimentassem com carne de um dentre eles, tendo resposta afirmativa. Uma pergunta no sentido de tirarem a sorte dentre eles, para saber quem deveria ser sacrificado, foi dirigida a juiz ou outra autoridade governamental e a um sacerdote, nenhum deles se apresentou qualquer resposta.
O rádio se calou e, no trigésimo terceiro dia, os exploradores foram socorridos, com exceção de Whetmore que, conforme se apurou, serviu de alimento aos demais.
Após restabelecerem-se, foram incriminados por homicídio e canibalismo, sendo condenados à morte por enforcamento. Apelaram ao Tribunal do Condado de Stowfield à Suprema Corte de Newgarth, cujo julgamento foi precedido do voto de quatro ministros.
Foster, J. Sob o argumento de que, no momento da morte de