RESUMO exploradores de caverna
I. RESUMO DO LIVRO – O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS
O Caso dos Exploradores de Cavernas, livro de Lon Luvois Fuller, apresenta uma abordagem de ficção sobre um julgamento recursal de quatro membros da Sociedade Espeleológica, acusados do homicídio de Roger Whetmore. Na obra, são analisados os votos dos juízes incumbidos de rever a sentença dada em primeira instância.
Voto do juiz Truepenny
O juiz Trupenny é o presidente do Tribunal e relator do caso dos exploradores de cavernas. Truepenny contentou-se em narrar o caso e apresentar seu veredicto, mantendo a sentença de acusação, respaldando-se na lei “Quem quer que intencionalmente prive outrem da vida devera ser punido com a morte”.
Voto do juiz Foster
O juiz Foster aborda uma visão mais voltada para o direito natural. Alega que os réus não estavam sob jurisdição da lei civil, pois não se encontravam em “Estado de sociedade Civil” e sim sob um “Estado Natural”, no qual deveria ser aplicada a Lei Natural.
Expõe ainda a ideia de que houve um contrato entre as partes envolvidas, contudo os réus não praticaram o homicídio. O que se percebe é o sacrifício de uma vida para salvar as demais, aplicando-se, portanto, o valor absoluto da vida humana na situação de sobrevivência.
Foster declara, portanto, através do direito Natural, que “sob qualquer aspecto que este caso possa ser considerado, os réus são considerados inocentes do crime de homicídio contra Roger Whettmore que a sentença de condenação deve ser reformada”.
Voto do juiz Tatting
Tatting revelou em seu texto sua dificuldade em separar suas convicções pessoais e emocionais a imparcialidade do caso.
O juiz critica a argumentação feita por Foster. Questiona quando se iniciou o “estado de natureza” em que os réus se encontravam segundo ele.
Expõe que o contrato feito dentro da caverna não deveria assumir maior importância do que a lei referente ao homicídio.
Tatting afirma que a norma não deve ser aplicada