Resumo Espaço e Dominação: Uma Abordagem Marxista
No texto aqui tratado Espaço e Dominação: Uma Abordagem Marxista. Devemos começar levantando os seguintes questionamentos, se ainda é possível falar de dominação espacial, no sentido de dizer que um determinado espaço incida unicamente sobre outro seu domínio ou também se ainda é possível analisar a questão local desvinculado do global?
Em tempos remotos, vemos o acontecer de um homem local, dependendo diretamente do contato com a natureza, o que lhe provinha necessariamente tentar sempre ter uma relação íntima com a mesma, onde para manter a reprodução de sua vida, desenvolveu técnicas para poder economizar o dispêndio enorme de energia, elaborando ferramentas, tais como: flecha, martelo, a faca, entre outros facilitando a subsistência na caça e garantindo segurança para se defender do perigo de eventuais ataques.
Com o decorrer do tempo ainda vemos de certa maneira predominar até momentos finais do feudalismo: a produção pertencendo ao seu próprio produtor, exemplo temos como o trabalho manual realizado pelos artesões, cujos quais dominavam todas as etapas de produção, denominada de manufatura, onde nesse processo podem ser usadas somente as mãos (feito antes da Revolução Industrial), ou com a utilização de máquinas como passou a ocorrer após a Revolução Industrial.
Esta última propiciou o declínio econômico dos modos de produção rudimentares anteriormente citados, e é com o advento do capitalismo que além de acelerar a produção em um menor espaço de tempo, possibilitou maior margem de lucro. Há nessas circunstancias o capitalismo agindo fazendo a divisão social e geográfica do trabalho, separando o homem de seus meios de produção, ocasionando assim na produção escapar cada vez mais do seu produtor sendo concentrada nas mãos dos detentores do capital.
E tal situação vem se aprofundando, tendo em vista que aqui há forte presença da extração da mais-valia da classe trabalhadora e a sua alienação. Por outras