Resumo eletroestetica
A eletricidade, quando aplicada de maneira adequada, é uma forma de terapia segura e eficaz. A estimulação elétrica não é uma técnica de cura mágica, é adjuvante às técnicas terapêuticas tradicionais e seu uso pode não ser apropriado em certas situações.
CONTRA-INDICAÇÕES:
MARCAPASSO: o aparelho pode alterar o ritmo do marcapasso, causando um descompasso do mesmo e gerando uma incapacidade cardíaca;
INCAPACIDADE CARDÍACA: todo aparelho vai gerar um campo elétrico, podendo causar uma vasodilatação e vasoconstrição;
ÁREAS INFECTADAS: pode ocorrer a proliferação desse processo infeccioso;
HIPERTENSOS: com o aumento da estimulação sanguínea pode haver uma predisposição;
GRAVIDEZ: o aparelho vai gerar um campo elétrico que pode alterar a mitose celular. Nos três primeiros meses, qualquer agente nocivo pode causar uma má-formação do feto e até mesmo um aborto. O aparelho de endermologia é uma exceção ao caso visto que ele não gera campo elétrico, mas não pode ser aplicado na região do abdome;
MENSTRUAÇÃO: o campo elétrico gerado vai estimular a hemorragias, já que os vasos do útero já estão dilatados. Pode ser aplicado em outras regiões do corpo;
CÂNCER: ao fazer o procedimento em um paciente com câncer vai se gerar um campo elétrico. Esse campo elétrico pode estimular a proliferação de células malignas favorecendo a metástase, que é o deslocamento de células malignas para outros órgãos;
IMPLANTES METÁLICOS: o metal é um excelente condutor de energia, podendo conduzir essa energia para tecidos adjacentes, o que pode ocasionar em queimaduras. Pode ser aplicado em outras áreas;
DIU: o uso da eletroterapia em pacientes que fazem uso do DIU não é indicado, pois o mesmo pode se deslocar ao se lançar uma corrente elétrica naquela área, o que vai fazer com que ele perca o efeito desejado. No caso de DIU com estrutura metálica pode ocorrer ainda queimaduras locais na paciente. Pode ser feito em outras regiões do corpo;
DIABETES: o procedimento não é