Resumo: Economia aberta e sem governo

Supondo que toda economia mundial seja aberta e desconsiderando a existência do governo, constatamos que numa economia qualquer, parte dos seus bens foi exportada. Também temos que admitir que parte do que foi consumido no mesmo período, pode ter sido importado pela mesma economia. O confronto entre essas transações, constitui a chamada balança comercial do balanço de pagamentos. As exportações e importações, além de bens, tratam de serviços. Os serviços não são contabilizados na balança comercial, mas na balança de serviços e rendas. Nela, além dos serviços, são contabilizadas transações envolvendo fatores de produção. A distinção entre bens e serviços fatores e não fatores é muito importante para as contas nacionais, tratando-se de abrir a economia.
Se as transações com o exterior pararem nesses dois grupos, deve-se considerar que as relações econômicas entre os países podem envolver também fatores de produção.
Assim, parte da produção de uma economia em certo período, pode ter sido obtida graças aos fatores de produção de não residentes no país. Então, parte da renda gerada por essa economia, não pode ser considerada nacional e deve ser enviada aos países dos residentes proprietários desses fatores. Por outro lado, fatores de produção de residentes podem estar gerando renda em outros países, dando à economia em questão, o direito de receber essa renda. Do ponto de vista agregado, o importante é o saldo. Enviar renda, liquidamente, ao exterior, significa que, mais fatores de produção estrangeiros foram utilizados, do que os fatores de produção de seus residentes pelas economias de outros países. Assim, o produto interno apresenta um valor maior do que seu produto nacional, mas se o país receber liquidamente renda externa, seu produto interno apresenta um valor maior que o produto nacional. Os países mais desenvolvidos tem maior disponibilidade de capital, então é mais provável que sejam exportadores líquidos de fatores. A soma desses dois fatores é o