Resumo dos primeiros 4 capitulos do livro "aprender antropologia" de françois laplantine
Séc 14 ideologias concorrentes:
Las Casas: Muito parecido com o mito do Bom Selvagem, no qual o indígena seria puro, podendo ter até uma sociedade, politica, dentre outros, melhor que a sociedade europeia, que é suja; pervertida.
Sepulveda: Aqui, já trata o indígena como um ser ignorante, que por não ter o mesmo conhecimento que a sociedade europeia tinha, ou ter a mesma religião, tinha a obrigação de ser escravo(pois na visão dele são preguiçosos, algo que não é verdade), e passível de punição, caso não quisesse se tornar escravo.
A Figura do Mau Selvagem e do Bom Civilizado:
Como Sepulveda, vários antropólogos da época viam os indígenas como seres inferiores, por diversos motivos. Ou por não ter uma “cultura” obviamente inteligente quanto a europeia, ou por seus costumes, na opinião, ou melhor, na visão europeia, horrendos, que são denotados, de maneira negativa, como superstição.
Por essas ações, são taxados como monstros, ou pior, deveriam ser extintos da terra.
Diria, na minha opinião, que a antropologia, nessa época, era visivelmente infante. Era muito partidária, e era perceptível o tamanho choque de culturas nos textos, que acabava se transformando em preconceito e a tentativa de inferiorizar outras culturas. Isso pode se perceber facilmente no texto de Hegel, que além de já inferiorizar os negros na Africa, pelos seus costumes, e sua suposta falta de respeito com seus iguais, usa a cor dos negros como algo ruim.
A Figura do Bom Selvagem e do Mau Civilizado:
Nesse caso, já é perceptível uma visão mais próxima da realidade, não rebaixando uma cultura diferente. Para esse pensamento, o indígena poderia ser, na verdade, um ser puro, próximo da pureza dos animais, que não se preocupam com dinheiro, vivendo só por viver, numa sociedade, a qual foi muito descrita por antropólogos e viajantes como o “paraíso”.
Apesar dessa forma mais positiva de enxergar o outro, os europeus não viam os indígenas pelo que eles eram,