Resumo dos capítulos XIII e XIV do livro Cidade Antiga
*Capítulo XIII – O Patriotismo. O Exílio.
A pátria para os romanos significava a terra dos pais. Eles dividiam a pátria em pequena pátria e grande pátria. A pátria era considerada o solo sagrado que sua religião doméstica ou nacional havia santificado. A pequena pátria era o seu lar que era considerado solo sagrado, pois era o local onde seus ancestrais estavam enterrados, e seus ancestrais eram seus deuses domésticos. Os romanos acreditavam que suas almas ocupavam aquele terreno.
A grande pátria era a sua cidade, o seu estado, a terra delimitada por muralhas santas que guardavam sua religião. Nesse território eram cultuados seus deuses locais, seus heróis com um culto cotidiano que eles acreditavam possuir um grande poder sobre as almas.
O orgulho e amor a pátria não era um algo simbólico, cercado de sentimentos vazios, muito pelo contrário, os romanos ao entrarem em uma guerra lutavam bravamente no intuito de proteger seu lar, pois se perdessem seu território perdiam tudo.
A pátria era considerada seu bem mais precioso, era nela que os romanos encontravam segurança, seus bens, seus direitos, sua fé e seus deuses. A perda de sua terra significava uma vida fora de suas muralhas, vida essa considerada vazia, pois eles seriam privados da religião, de seus direitos, de sua moral.
Os romanos deveriam amar sua terra independente de sua eficiência. A terra era muito preciosa para os romanos, pois eles consideravam não existir castigo mais cruel do que ser privado de sua pátria.
A punição para os grandes crimes era o exílio. O exílio não era apenas a perda da terra, era a perda da religião, a perda de seu status de cidadão e consequentemente a perda de seus direitos, e também a perda de sua família.
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