Resumo dos 2 primeiros capítulos do livro ''domínio do movimento'' de rudolf laban
Capitulo 1 – Introdução
O homem se movimenta a fim de satisfazer uma necessidade. Com sua movimentação, tem como objetivo, atingir algo que lhe é valioso. É fácil perceber o objetivo de uma pessoa se é dirigido para algum objeto tangível ou intangível.
Eva, nossa primeira mãe, ao pegar a maça na arvore do conhecimento, executou um movimento tangível e um intangível. Conseguiria uma atriz representar Eva colhendo a fruta? Talvez não de todo modo, mas a artista pode fazer a ação de colher a maçã de varias maneiras, com vários movimentos diferentes. Esses movimentos serão interpretados de acordo com o espectador que os assistir. Quem assiste pode ver o movimento sem aspectos dramáticos, assim como pode interpretar como se a artista estivesse demonstrando sentimentos ou estados da personagem. Portanto, o movimento pode revelar muitas coisas diferentes. Um caráter, uma atmosfera, um estado de espirito, ou uma situação não podem ser eficientemente representados no palco sem movimentação e sua inerente expressividade. No agrupamento de atores, o movimento será diferente do individual. Cada qual se move com o desejo de entrar em contato com os outros.
O movimento sempre foi empregado com dois propósitos distintos, a consecução de valores tangíveis em todos os tipos de trabalho e a abordagem de valores intangíveis na prece, na adoração (onde o homem representava poderes sobre-humanos, dirigidos aos acontecimentos da natureza); mesmo que sejam usados os mesmos movimentos para situações diferentes.
O que acontece no teatro não se da apenas no palco ou na plateia, mas sim na junção de ambos. O publico se sente muito mais estimulado quando há, por parte dos atores, o perfeito encontro entre movimento da fala e da gesticulação. No teatro, não há tempo para contemplações, como nas pinturas em telas. O espectador terá informações vindo em sua direção a todo tempo. No palco o homem expressa sua atitude mental