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A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO EM MEU PRÓPRIO CORPO NA MOVIMENTAÇÃO PROPOSTA ATRAVÉS DE QUALIDADES E INTENÇÕES
Cinthya Mary Fonseca
Cristiane Wosniak
Universidade Estadual do Paraná – campus de Curitiba II – Faculdade de Artes do Paraná
RESUMO
Este Memorial Descritivo configura-se como um Trabalho de Conclusão do Curso de Bacharelado em Dança da Universidade Estadual do Paraná – campus de Curitiba II – Faculdade de Artes do Paraná e surge a partir de minha curiosidade em experimentar movimentos expressivos, conscientes e tentar acessar com os materiais técnicos que tenho de corpo e vivências/experiências, ou mesmo acessar/provocar novas relações com tudo isso. Parto do questionamento: de que forma e com que meios posso me apropriar do movimento expressivo aplicando qualidade e intencionalidade enquanto a dança acontece no espaço e tempo de representação?
Palavras-chave: Dança. Intencionalidade. Expressão. Consciência corporal.
INTRODUÇÃO
Este tema investigativo a partir de percepções em meu corpo, pesquisando e experimentando diferentes qualidades de movimento e intenções corporais e significativas, começou a me instigar quando estava no segundo ano do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Dança da Universidade Estadual do Paraná – campus de Curitiba II/Faculdade de Artes do Paraná e comecei a participar, na qualidade de bailarina, do Eliane Fetzer Jazz Company.
O que pretendo discutir é que a intencionalidade interfere na qualidade de movimento e que esta é uma possibilidade de construção de corporeidade (corponectivo, consistente, poético, carregado de sentidos enquanto dança). Uma questão pessoal dentro disso é o como o bailarino se apropria de movimentos pré-concebidos que são propostos a ele, transformando-o de movimentos mecânicos do corpo a movimentos expressivos na dança por estarem contaminado por suas relações, experiências e vivências corporais, assim na busca da corporeidade.
Que corpo construído é esse que ao se movimentar vai além de suas formas