Resumo do texto "O surgimento das ciências sociais"

Resumos – O surgimento das Ciências Sociais
Pedro Rocha Brandão Ferreira
Turma de 18:30 ás 20:30

Prólogo - O tópico fala sobre os paradoxos das ciências sociais, das imensas discussões que acercam elas, e como ela foi sendo construída ao longo dos séculos. O prólogo nos da uma ideia básica do que está por vir no texto, de como se formaram as ciências sociais e suas complexidades.
O pensamento social nos impérios agrários - Nas primeiras civilizações (Mesopotâmia, Egito, Pérsia, Índia, China e Japão), o discernimento de grupos intelectuais preocupados com o pensamento social era muito raro, houveram até alguns desenvolvimentos intelectuais mas sem nenhum registro, ou transferência de saber ao longo dos anos, não caracterizando uma construção de conhecimento. O surgimento das ciências sociais foi até mais difícil que o das ciências exatas, surgindo com uma distinção maior apenas na Grécia Antiga, onde os primeiros filósofos começaram a dar os primeiros passos para a construção de um conhecimento social.
As universidades medievais criam o intelectual moderno – A doutrina da ortodoxia religiosa ainda estava impregnada no pensamento social da Idade Média, porém, é nela que surge a maior contribuição da época para a construção das ciências sócias: A universidade. Certa autonomia é dada a professores e alunos nas universidades, e consequentemente as bases do pensamento social vão sendo construídas mesmo que aos poucos. O aumento de professores e alunos deu início a uma inflação dos diplomas, e uma necessidade de inovação constante foi sentida por parte de todos. Essa inovação ganha força especialmente na faculdade que era considerada a menos importante entre todas, a faculdade de Filosofia. Porém esta não constitui uma linha direta com o pensamento filosófico atual, pois o ápice da inflação dos diplomas entre 1300 e 1400 fez com que a universidade perdesse prestígio e os intelectuais saíssem delas atrás de posições sob patronato de príncipes e comerciantes,