Resumo do texto: o genio da maçã
Steve Jobs acreditava que Design não era somente aparência, era como o produto funcionava, e sabia que seu senso estético se destacava, por isso, Jobs era quem indicava os rumos que os produtos da Apple deveriam tomar. O design do iPod por exemplo, não ficou restrito ao formato básico de reprodutor de música. Seu principal diferencial foi a interface, o “jeito” com que o usuário gerenciava as funções do aparelho, e com a colaboração da equipe de criação, fez o sucesso que é até hoje. Jobs acreditava que o design precisava ter algum significado além da beleza, mesmo fossem necessários investir meses de trabalho para alcançar este objetivo. Jobs prestava atenção nos detalhes, era extremamente perfeccionista, como conta Leander Kahney no livro A Cabeça de Steve Jobs. Ele diz que antes de lançarem os novos iMacs coloridos, em 1999, Jobs cuidou pessoalmente do ajuste da iluminação que iria incidir sobre a bancada de apresentação à imprensa. O que parecia uma preocupação trivial deixou o público embasbacado com o efeito obtido. Esse era Jobs, e a atenção aos detalhes fez da Apple a Apple. Houve, é claro, momentos em que o design não surtiu o efeito esperado, como o exemplo do PowerMac G4 Cube, lançado em 2000. Ganhou muitos prêmios de design em todo o mundo, mas as vendas foram um fracasso e um ano depois ele foi descontinuado. O processo de criação dentro da Apple se baseia em tentativa e erro, como em muitas organizações. Nenhum protótipo e adotado de imediato, serve apenas de inspiração para um produto aperfeiçoado. Os executivos tinham mais de cem versões de um mesmo item, o que lhes permitia analisar os detalhes e escolher a melhor opção. Apesar do senso apurado, Jobs ouvia outras opiniões de pessoas de sua inteira confiança, e, a partir das impressões dessas pessoas, dava o seu veredicto. Tudo acontecia de maneira fluida, e sempre sobre o seu controle. Para Jobs, a surpresa era parte do Design, e tudo era feito em