Resumo do livro O vermelho e o Negro
Trata-se de um intelectual em fase embrionária, ainda sem idéias próprias, mas com uma grande dose de criatividade e inteligência. Julien imagina ter dois caminhos (o cerne de “O vermelho e o negro” é esta eterna dualidade, daí o título) as armas ou a vida religiosa. A trama se desenrola logo após a queda de Napoleão, um herói, um mito de Julien, mas houve Waterloo, houve a queda e isso faz toda diferença.
Julien opta pelo caminho mais fácil, menos árduo: a religião.
Seu pai, o carpinteiro Sorel, preocupado com o futuro do filho – e bem mais do que isso, querendo se livrar dele – consegue coloca-lo como preceptor em uma das casas mais ricas da região; ali, Julian torna-se amante da Sra de Rênal, a única mulher que irá amar em toda sua vida. Haverá Mathilde, mas se a ama ou não, nem para si próprio Julien consegue deixar claro.
O Sr de Rênal é informado via carta anônima do que ocorre em sua casa, mas não acredita (ou prefere não acreditar). Um dos filhos do casal adoece gravemente e a Sra crê que isso é castigo pelo seu pecado. Há uma ruptura em seu comportamento (antes amava sem temores, sem remorsos; agora, continua amando, mas teme o castigo divino), mas não em seus sentimentos.
Preso no quarto da amante, após uma noite de amor e de sofrimento, Julien decide partir para Paris, onde entra para o seminário.
No seminário, sua vida de seminarista transcorre sem grandes sobressaltos (embora, em determinado ponto do romance, Julien diga para si próprio que “no seminário aprendeu a conviver com o desespero”) até que é convidado a trabalhar como secretário do Sr de La Mole, um fidalgo extremamente poderoso, a quem todos bajulam. Ali, tratado como um criado de luxo, Julien impressiona algumas pessoas e muitas outras se decepcionam com ele. Conhece latim,