Resumo do livro "O Signo"
Isaac Epstein
A comunicação animal pode ser considerada o fruto do aprendizado que cada espécie adquiriu no decorrer do tempo. Ela pode ser variada de acordo com a situação que ele passará que pode ser através de sons, posturas e gestos. A comunicação humana não foge disso, ela iniciou-se com gestos e grunhidos, e sequencialmente o homem desenvolveu a linguagem verbal, e junto com ela veio a dupla articulação. A primeira articulação da linguagem consiste em que todo significado que se deseja transmitir deve ser analisado em uma sequencia de unidades (monemas). Já a segunda diz que é possível formar milhares de unidades a partir de poucos elementos (fonemas). O supersigno possibilita um meio para a mente diminuir as informações desnecessárias que são capturadas do mundo exterior, de acordo com a sua bagagem cultural, sendo assim, é possível articular os códigos visuais (pode ser a primeira ou a segunda articulação; ou nenhuma). Sobre o signo, ele é algo que vai além da percepção, algo que representa alguma coisa para alguém, ou seja, que determinada pessoa cria em sua mente e que vá além do objeto. “Algo que esta no lugar de outra coisa...” Já o significado é o fluxo pelo qual circula as nossas experiências vividas e mediadas pelos signos, diferenciando o mundo real do mundo imaginado, ou seja, o significado dos signos. As três entidades da semiótica são: referente, que é o elemento constante no significado, e pode ser variado segundo a apreensão subjetiva; significado, que pode variar mais por possuir mais atributos e características; e a palavra, que depende do contexto no qual ela esta inserida. Os nomes denotativos (extensão) significam que tudo esta no mesmo modo, já os conotativos (intensão) é ao contrario. A extensão de um conceito, se refere a algo que será abrangido por ele, já a conotação, são os outros significados secundários que podem ser abrangidos. O